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Paulo Afonso - Juazeiro - Euclides da Cunha

A Revista OPARÁ: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é um periódico do Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação - Opará, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), disponibilizada em formato eletrônico e impresso, com periodicidade semestral e submissão fluxo contínuo, destina-se à publicização de artigos científicos e pesquisas de caráter interdisciplinar, associados à divulgação de produções artísticas e culturais. Suas temáticas principais buscam promover as lutas, vivências, conquistas e troca de saberes dos diversos povos e comunidades tradicionais, dos movimentos sociais populares, no campo e nas cidades, enquanto estratégia de emancipação humana, política e cidadã sobretudo no âmbito da Educação. Tem como objetivo a elaboração de edições temáticas visando contribuir com análises e estudos nas áreas de educação, cultura, política, dinâmicas sociais, ecologia humana, etnicidades, movimentos sociais.

 

Mas como dizíamos em sua primeira Edição a Revista OPARÁ produz na linguagem escrita um pouco da alma revelada das pessoas que vivem um fazer acadêmico que já superou em muito a falsa dicotomia entre seca/beleza, corpo/alma, campo/cidade, masculino/feminino, conhecimento popular tradicional/científico, ciência e militância. A OPARÁ tem sua beleza na gestação, no esforço contínuo e espontâneo das pessoas que ainda sonham e projetam, não um mundo pronto, coisificado, mas um mundo fruto permanente da ação ou das omissões humanas. Um mundo cheio de possibilidades. A revista está sempre sendo uma possibilidade. Uma realidade.

 

O povo do sertão de modo geral foi sempre concebido como perigoso, fanático, incapaz, avesso à modernidade... A OPARÁ problematiza e se emana com outras escritas, que não reivindicam o simplismo e nem a superioridade do conhecimento para afirmar sua existência. Ela se traduz em um mistério que caminha livremente entre o popular, o científico, entre gentes que ao pisar na complexidade dos biomas humanos, entendem que os mistérios das chuvas e das secas fazem parte do mesmo processo, da mesma paisagem. A revista a depender do olhar de quem vê poderá brotar amor, escrita, luta e poesia. Talvez seja o rio como natureza e produto da ação humana que está dentro das falas dos nossos antepassados, que sabiamente expressavam que ele corre livremente para o mar e os riachos de nossas inquietações.

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