
Quilombolas
Jeremoabo e o Negro
A história de Jeremoabo está ligada ao índio e ao negro, conforme relatos e conhecimento da formação de nosso povo.
Os negros começam a chegar ao Brasil desde o início, nos anos de 1530/1600 quando se podia importar até 120 negros por propriedade e já vindos de Portugal como escravos treinados, principalmente para o Nordeste brasileiro.
O Padre Januário de Sousa Pereira, Vigário freguesia de São João Batista de Jeremoabo do Sertão de Cima, em 1778, contava que havia na sede de nosso município 32 casas e 252 habitantes sendo cinco brancos e 247 negros.
Quando os negros fugiam dos proprietários formavam os quilombos.
Resultante disso temos hoje algumas comunidades reconhecidas oficialmente como remanescentes de quilombos, a de Casinhas (reconhecida em 06.07.2010), as comunidades reunidas de Baixa da Lagoa, Baixa dos Quelés e Olhos D’água (reconhecidas em 18.04.2013), as comunidades reunidas de Juazeiro dos Capotes, Catuabo e Caboclo (reconhecidas em 16.05.2016), as comunidades reunidas de Viração e Ciriquinha (reconhecidas em 31.01.2017) e recentemente Sitio Alagoinhas, Adriana e Bananeirinha..
Muitas outras comunidades encontram-se em processo de reconhecimento como Baixão de Cima, Tranqueira, Tapera, Brejinho, etc.
A população negra m nosso município encontra-se nas regiões mais pobre do município e algumas delas, embora vizinhas de grandes latifundiários, ainda penam por falta de terras para trabalhar..
O conteúdo curricular ministrado nas escolas localizadas em áreas quilombolas ainda não contextualiza a história e lutas das comunidades, e em algumas não tem sequer uma escola.
Pedro Son